Não é por acaso que o idealizador do Sítio do Carroção sempre diz que “o que move o mundo é a curiosidade”. Movidos pela curiosidade, os acampantes percebem que tudo o que está à sua volta pode ser motivo de perguntas que trazem as mais incríveis respostas. Nas artes, na ciência, na filosofia, tudo começa com uma indagação. “Quem é curioso quer saber; quem quer saber aprende melhor”, diz Luís Gonzaga. E, como a curiosidade não é alguma coisa que se prenda entre quatro paredes e nem tem uma época para se manifestar, o Sítio do Carroção oferece oportunidades de questionamento a partir de acontecimentos inusitados. Surpreendidos, os acampantes começam a fazer perguntas – e, pelo jeito, não vão mais deixar de fazer isso durante toda a sua vida!
Em uma clareira, todos sentados em círculo, os acampantes ficam maravilhados com um fato que parece mágica: o carbureto, em contato com a água, solta um gás que entra em combustão. É fogo na água!
Todos disputam um bom lugar na fila do telescópio. “Olha lá o anel de Saturno!”, “As Três Marias!, “O Cruzeiro do Sul!”. Realmente: não há nada como olhar para o céu e saber o que está lá.
Essa experiência é realmente incrível! Do lado de dentro do antigo forno de olaria, os acampantes olham através de um simples orifício e observam a paisagem lá fora: ela está invertida! Brincando, eles ficam sabendo que esse é o princípio que comanda o nosso sentido da visão.
Para que serve a água? Como pode ser represada? Como funciona uma eclusa? Estas e outras perguntas podem ser respondidas a partir da experiência prática de manipular uma mini-eclusa. Assim, todos percebem a força do rio, o que é navegacão, como funciona uma barragem.
Reunidos na frente do palco, os acampantes recebem óculos especiais e seguem, maravilhados, as sombras que parecem saltar da tela e vir em sua direção. Logo eles ficam sabendo do que se trata, sem sustos. Nada mais simples: são somente fenômenos de luz que enganam os olhos e divertem a plateia.